A geração de um craque só, agora pode sonhar com mais.
- Artur Trombetti
- 22 de mar. de 2022
- 2 min de leitura
Quem tem minha idade, pegou muito pouco da seleção penta campeã em campo. Aquela geração de 2002, 2006 era encantadora e fazia o mundo parar.
Depois de tantos craques, nos vimos sem nenhum, ou melhor com apenas um.
Neymar surgiu com a esperança de trazer o Hexa para as terras tupiniquins e dar continuidade na rica história da nossa seleção.
Apareceu justamente quando dois craques e gigantes da história do futebol se consolidaram, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi.
Afirmo sem medo de errar, Neymar sem esses dois sobraria no mundo. Além de evoluir sem parar, como meia, como ponta, como artilheiro, como protagonista. Era obvio que ele seria o cara do time canarinho também.
E ele foi! Faziam anos que um jogador pela seleção não era tão decisivo, com certeza será um dos maiores artilheiros da história da seleção.
Mas sozinho ele não foi capaz de trazer o hexa.
Após anos dependendo de Neymar, sinto que dessa vez, temos potencial para mais.
Vinicius Júnior, Rodrygo, Paqueta, Antony, Raphinha, Martinelli, Hendrick entre tantos outros talentos, me dão esperanças.
Claro que será difícil eles alcançarem o nível do Neymar, afinal para mim e para aqueles que acompanham de forma profissional o futebol, Neymar é o melhor que tivemos pós Ronaldo Fenômeno.
Mas sinto que finalmente saímos da zona dependente que tínhamos dele, é como se finalmente pudéssemos sonhar com um Brasil mais equilibrado e cheio de jogadores desequilibrantes novamente.
Sinto que sonhar com o hexa nunca foi tão palpável como hoje, com e sem Neymar.
Mas no fim das contas, o que nos coloca nessa posição novamente?
A junção de Neymar e a nova geração, que pode sim ser a grande seleção da próxima copa.
Sim amigos, se iludir agora é só a obrigação da seleção mais vezes campeã do mundo.
Deixemos o foco para eles. Agora é nossa hora de sonhar.
Que venha a sexta taça mundial.
Texto: @arturtrombetti_

Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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